Primeiro-ministro do Japão cogita tirar público das Olimpíadas.

Yoshihide Suga alerta para aumento de casos: “Agiremos tendo a segurança e a proteção do povo japonês como principal prioridade”; no momento, público máximo é de 10 mil por evento.

Embora seja oficial que as Olimpíadas de Tóquio, que começam no dia 23 de julho, terão presença de público com limite de 10 mil espectadores em cada local, o primeiro-ministro do Japão Yoshihide Suga disse, nesta quinta-feira, que considera uma redução neste número ou até mesmo proibir o público durante o evento.

– Existe a possibilidade de não haver espectadores. Em qualquer caso, agiremos tendo a segurança e a proteção do povo japonês como nossa principal prioridade – disse.

Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão — Foto: Kyodo

Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão — Foto: Kyodo

Os novos casos de Covid-19 no Japão bateram mais de seis mil durante o mês de maio, mas uma série de restrições fez com que o número caísse para 1.300 no fim de junho. Mas, atualmente, uma pequena alta é vista, com uma média de 1.500. Os número especificamente da capital Tóquio também subiram e estão em uma média de 500 novos casos diários.

Ainda segue oficial que os Jogos acontecerão com a presença de público. Cada evento terá, no máximo, 10 mil pessoas presentes, ocupando 50% de uma arena. Por exemplo, no estádio olímpico, cabem 70 mil pessoas, então serão 10 mil presentes nos eventos no local. Um ginásio que tenha capacidade para 5 mil pessoas terá, no máximo, 2,5 mil.

Suga disse que qualquer nova decisão sobre como lidar com os torcedores locais nas instalações será tomada por consenso entre os governos japonês e metropolitano, o Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Organizador.

O principal conselheiro de Suga sobre a COVID-19, Shigeru Omi, e outros especialistas em doenças infecciosas também disseram que realizar os jogos sem espectadores é a “opção mais segura”.

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