Deixar o produto de molho em água misturada com vinagre ou bicarbonato de sódio ou água sanitária é a medida mais eficiente.
Consumo de frutas, legumes e verduras sazonais traz diversos benefícios à saúde — Foto: Divulgação
A higienização de frutas, legumes e hortaliças não requer grandes esforços.
Uma técnica muito comum garante uma preservação maior do alimento, destrói bactérias e pode retirar restos de produtos químicos, como agrotóxicos: deixar o produto de molho em água misturada com vinagre ou bicarbonato de sódio ou água sanitária.
Para fazer a mistura:
- 1 litro de água filtrada;
- 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio ou 1 colher de café de hipoclorito (água sanitária) ou 2 colheres de vinagre.
Depois:
- Deixar frutas, hortaliças e legumes de molho por pelo menos 15 minutos;
- Lavar em água corrente e armazenar.
Para frutas e legumes com casca, recomenda-se lavar o alimento com uma esponja nova com detergente.
O que muda na pandemia?
É essencial lavar as mãos antes de manipular os alimentos — Foto: Divulgação
Assim como qualquer outro alimento, frutas, verduras e legumes não representam uma fonte de transmissão do coronavírus. Ou seja, não é preciso incluir nenhuma etapa adicional.
O essencial é ter cuidado ao manipular os alimentos. É importante higienizar as mãos antes de tocar nas frutas e hortaliças e evitar falar ou até mesmo tossir próximo delas.
Tem como tirar todo o agrotóxico?
Grandes culturas de soja e milho transformaram o Brasil no principal comprador de agrotóxicos do mundo — Foto: AFP
Não existe um método 100% eficaz, segundo especialistas ouvidos pelo g1.
Isso porque alguns resíduos podem estar na casca de frutas e legumes, que são mais fáceis de serem retirados, mas há resquícios de medicamentos e agrotóxicos que podem estar dentro do organismo de frutas, hortaliças e animais abatidos, que não são possíveis de serem eliminados.
“É possível eliminar de 80 a 90% do que está na superfície do alimento. O que entrou, está lá na polpa, não tem como retirar”, explicou o clínico geral e nutrólogo Roberto Navarro em uma reportagem especial sobre o assunto.
O professor de toxicologia da Universidade de São Paulo (USP) Ernani Pinto explica que isso não significa correr riscos de intoxicação. O motivo é que existem legislações que impõem limites que seriam toleráveis para consumo dos resíduos desses produtos químicos.
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