Sindicato dos donos de postos de gasolina diz que ‘todas as regiões do estado estão sendo prejudicadas’ por causa da greve dos tanqueiros, mas orienta que motoristas evitem ‘corrida aos postos’.
Postos de combustível de Belo Horizonte e Região Metropolitana registram longas filas na manhã desta sexta-feira (22). A alta procura é reflexo da greve dos tanqueiros, motoristas de caminhões que transportam combustíveis.
Fila de veículos em posto de combustível no bairro Padre Eustáquio, em BH — Foto: TV Globo
Na Avenida Tereza Cristina, dezenas de veículos formavam longas filas em postos nos bairros Carlos Prates e Padre Eustáquio, ambos na Região Noroeste da capital, por volta das 8h – em um deles, o litro da gasolina chegava a R$ 6,69.
Um dos estabelecimentos nessa via já não tinha mais combustível para vender.
Posto na Avenida Tereza Cristina, no Padre Eustáquio, em BH, já não tinha mais combustível na manhã desta sexta-feira (22) — Foto: TV Globo
As filas também foram encontradas pela reportagem em postos na rua Pium-í, no Carmo, na rua da Bahia, no Centro, e na avenida Bias Fortes. Nesta, um posto estava sem gasolina e sem álcool às 8h20, fechado com cones. “Só temos diesel”, sinalizava o frentista para os motoristas que passavam por ali.
Na avenida Carlos Luz, um posto estava sem gasolina e sem diesel, só com álcool, às 8h30.
Posto na avenida Carlos Luz, em Belo Horizonte, já estava sem gasolina e sem diesel às 8h30. — Foto: Júlio César Santos / TV Globo
Corrida aos postos deve ser evitada, diz sindicato
Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), que representa os donos de postos de gasolina, a base de Betim, na Grande BH, está totalmente paralisada. Ou seja, o trabalho dos caminhoneiros para abastecimento junto à Refinaria Gabriel Passos (Regap), da Petrobras, não está sendo feito por causa da greve.
O Minaspetro também disse que “todas as regiões do estado estão sendo prejudicadas”.
A entidade diz que a população não deve fazer uma corrida aos postos, já que isso pode “causar e agravar o desabastecimento”.
O g1 não conseguiu contato com o sindicato que representa os tanqueiros até as 9h desta sexta-feira.
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