Quatro pessoas testaram positivo para a variante ômicron. O governo estuda quais medidas vai impor para combater a quarta onda de infecções.
Fila para vacinação em Berlim, em 1º de dezembro de 2021 — Foto: Annegret Hilse/Reuters
A Alemanha teve nesta quarta-feira (1º) o registro diário com o mais alto número de mortes por Covid-19 desde fevereiro, com 446 óbitos.
Os hospitais afirmaram que o país pode ter cerca de 6.000 pessoas nas unidades de tratamento intensivo até o fim de dezembro, mais do que no ano passado.
O Instituto Robert Koch, a agência responsável pelo combate às doenças infecciosas, registrou mais de 67 mil casos de Covid-19.
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A média móvel de 7 dias do índice de infecção, no entanto, caiu de 452,2 infecções por 100 mil pessoas para 442,9 por 100 mil pessoas.
O governo do país e os governos regionais concordaram em tomar ações mais enérgicas para combater a quarta onda. A ideia é intensificar a campanha de vacinação e restringir os contatos, principalmente das pessoas não vacinadas.
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Os políticos já foram criticados por cientistas por demorar demais para tomar ações.
Há propostas como obrigar os clientes a mostrar prova de vacinação para que entrem em lojas ou limitar o número de pessoas em grandes eventos.
Gernot Marx, presidente da associação de médicos intensivistas, afirmou que o número de pessoas na UTI pode ser alto mesmo com a imposição dessas medidas.
Variante ômicron
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Quatro pessoas no sul do país testaram positivo para a variante ômicron, mesmo vacinadas.
Três haviam voltado de uma viagem de negócios na África do Sul no fim de novembro, e a quarta é da família de um desses infectados. Todos tiveram sintomas leves.
Vacinação na Alemanha
Até o momento, 67,9% da população foi totalmente vacinada contra a Covid-19, de acordo com a plataforma Our World in Data. Os que receberam pelo menos uma dose são 70,7% da população.
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