Primeiro da fila chegou a 1h de sexta-feira (25) para garantir lugar na grade do show. The Strokes, Doja Cat e Marina são as principais atrações do primeiro dia de festival.
Os primeiros da fila no primeiro dia de Lollapalooza — Foto: Bárbara Muniz/g1
Vale tudo para ficar o mais perto possível do seu ídolo? Mesmo que isso signifique dormir na fila, passar o dia sem beber água para não ter de ir ao banheiro e comer só lanchinhos? Para esses fãs, sim.
Os fãs de bandas como The Strokes, Marina e Doja Cat, que se apresentam nesta sexta-feira (25), primeiro dia do festival Lollapalooza, começaram a chegar a 1h da madrugada para pegar lugar na fila e conseguir ver o show da grade.
Igor Ferreira — Foto: Bárbara Muniz/g1
O criador de sites Igor Ferreira, 22, foi o primeiro a chegar. Fã de Marina, ele trouxe lanchinho na pochete e diz que evita beber água. “Tem de passar sede para aguentar o dia todo sem banheiro”.
Igor deu dicas para quem quer ficar na fila do gargarejo do festival:
“Chegar cedo para dormir na fila, trazer marmita para comer antes de entrar (já que não é permitido entrar com comida no festival), dar só uns goles de água para não desidratar nem precisar ir ao banheiro”, conta ele.
Richard Alves — Foto: Bárbara Muniz/g1
Richard Alves, 22 anos, veio ao Lollapalooza caracterizado como vaca para ver o show de Doja Cat, que tem uma música chamada “Mooo”. Ele fez até um leque com o nome da música e chegou cedo para colar na grade do show. “Vou correr e lutar pela grade. Vai ser ‘Game of Thrones'”, afirmou, em tom de brincadeira.
Os portões para o primeiro dia de shows do festival Lollapalooza foram abertos às 11h desta sexta-feira (25).
Mateus Arruda — Foto: Bárbara Muniz/g1
O artista plástico Mateus Arruda, 22 anos, também chegou à fila na madrugada de sexta-feira (25) e disse que durante a noite pintou uma camiseta em homenagem à cantora Marina. “Sou fã e faço por encomenda para vender”, conta ele, que veio da Baixada Santista para curtir o festival.
Joan e Nina — Foto: Bárbara Muniz/g1
As amigas Joan e Nina também são fãs de Marina. Nina veio do Rio para festival e ficou hospedada na casa de Joan, que conseguiu uma folga no trabalho como recepcionista para curtir os shows. “Foi difícil, mas consegui. Vai valer a pena” conta.
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A sexta-feira é diversa no Lolla: tem pra todo mundo na volta do festival. O indie-rock que é a cara do evento está no show principal, The Strokes, e nos Wombats. Mas também tem pop atrevido, trap de novinhos, emo renovado…
As cantoras da sexta são ousadas e conectadas: Doja Cat traz seu rap-pop melódico e sensual. Tem sua parceira Ashnikko, com visual excêntrico e som sem fronteiras. Ela já trocou elogios com a brasileira Pabllo Vittar, que vai botar o Lolla para dançar o tecnobrega do seu “Batidão tropical”. Ainda vai ter a Marina numa fase mais engajada.
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