Sessão, em outubro, encerrará caso na Justiça espanhola contra o jogador por supostas irregularidades no contrato do Santos para o time catalão, em 2013. Promotoria pede dois anos de prisão para brasileiro, segundo imprensa local.
Football Soccer – Barcelona v Paris St Germain – UEFA Champions League Round of 16 Second Leg – The Nou Camp, Barcelona, Spain – 8/3/17 Barcelona’s Neymar celebrates scoring a goal — Foto: Sergio Perez Livepic/Reutes
Quase dez anos após sua transferência do Santos para o Barcelona, o jogador brasileiro Neymar será julgado por um Tribunal de Barcelona, na Espanha, em outubro por supostas irregularidades no contrato.
O julgamento, que acontecerá entre 17 e 31 de outubro, marca a etapa final de um grande imbróglio que o brasileiro enfrentou na Justiça espanhola e que causou a demissão do então presidente do Barcelona, Sandro Rossel, além do desgaste do jogador na Espanha.
Em 2017, ele deixou o Barcelona e foi para o PSG, da França.
Neymar e pai depõem na Justiça espanhola sobre transferência para o Barcelona
Na ação, Neymar, Rossel e o também ex-presidente do clube catalão Josep Bartomeu são acusados de crime de corrupção entre particulares. O caso foi originado por uma denúncia que a empresa brasileira DIS, fundo que detinha os direitos econômicos de Neymar à época da transferência, em 2013. A DIS alega que o contrato foi fraudado para que a empresa recebesse menos pela transferência.
Oficialmente, o Barcelona informou que o valor do contrato da transferência de Neymar foi de 57, 1 milhões de euros (cerca de R$ 310 milhões). Após a denúncia da DIS, no entanto, a Justiça espanhola começou a investigar o caso e suspeita que o valor real do contrato foi de 83,3 milhões de euros (cerca de R$ 453 milhões) e que o valor tenha sido diluído em contratos paralelos para maquiar o valor real.
A defesa dos acusados nega.
Rossel e Bartomeu, que o sucedeu à frente do Barcelona, também responderão por fraude fiscal no julgamento.
Segundo a agência de notícias France Presse, a ordem judicial que declarou a abertura do julgamento menciona que o ex-presidente do Santos Odilio Rodrigues Filho também deve comparecer às sessões.
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