Corte no ICMS derruba IPCA de julho, mas não compensa alta em 12 meses; veja maiores quedas e maiores altas

Gasolina e etanol tiveram forte queda no mês, mas gás de botijão e óleo diesel ainda apresentam alta acentuada no acumulado em 12 meses.

imposição de um limite para as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS) sobre itens considerados essenciais surtiu efeito sobre a inflação de julho: gasolina, etanol e energia elétrica ficaram entre os itens que mais tiveram redução de preço na prévia do mês, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (9) mostram, no entanto, que a queda de preços em julho incentivada pela redução tributária ainda está longe de compensar a disparada de preços de muitos desses produtos nos últimos meses. Isso porque, em 12 meses, vários itens – como o gás de botijão e o óleo diesel – ainda apresentam forte alta, acima da inflação acumulada no período, de 10,07%.

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A gasolina, por exemplo, ficou 15,48% mais barata em julho, mas ainda acumula alta de 5,64% em 12 meses. Já o gás de botijão, que pesa muito sobre o orçamento das famílias de menor renda, acumula alta de 21,36% em 12 meses – apesar do recuo de 0,36% em julho.

Veja abaixo as variações de alguns itens que tiveram o ICMS limitado pela lei sancionada no mês passado, no mês de julho e no acumulado em 12 meses até julho:

Veja também os itens que mais caíram em julho, na comparação com o mês anterior:

Os que mais subiram no mês:

E os que mais subiram no acumulado em 12 meses:

 

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