g1 mostra horta urbana no meio de um centro comercial da Zona Leste de São Paulo e explica o que é o ‘cinturão verde’, responsável por fornecer hortaliças para as grandes cidades.
De onde você acha que vieram a alface, a batata, a cenoura da sua salada? Em São Paulo, elas podem ter sido plantadas pertinho de uma grande avenida, onde parece existir só concreto…
O g1 mostra o “cinturão verde” , nome que se dá para o conjunto de cidades que concentram a produção desses alimentos que precisam estar perto do consumidor para chegarem fresquinhos.
No vídeo acima, aprenda também que algumas hortaliças tomam “banho” com sabão antes de irem para os mercados e não podem receber água demais, correndo o risco de se “afogar”. Saiba ainda como a imigração japonesa ajudou nesse cultivo. E abaixo, ao fim da reportagem, veja mais curiosidades.
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Horta urbana em São Mateus (SP) — Foto: Paulo Henrique Mascarenhas
Mais curiosidades
CINTURÃO FORNECE ÁGUA – Além de ser o maior fornecedor de hortaliças para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o Cinturão Verde de São Paulo é a maior fonte de água para a capital.
A região se desenvolveu graças aos imigrantes japoneses, que compraram algumas propriedades e começaram a plantar. O primeiro cultivo a obter sucesso na área foi a batata. Só depois vieram os demais, como o tomate, a cebola, a alface.
SALADA O ANO TODO – as hortaliças, diferente de muitos cultivos, podem ser plantadas o ano todo. Elas são consideradas de ciclo curto, o que quer dizer que não demoram muito tempo para se desenvolver. Cada espécie leva um período diferente até a colheita, no caso da alface, no verão, pode ser de apenas 45 dias e no inverno, de 70 dias.
Normalmente, os agricultores desse setor compram mudas, ou as produzem por conta em estufas. Elas só podem ir para o solo quando sua raiz já está mais desenvolvida.
Raízes se desenvolvendo em uma muda de rúcula — Foto: Celso Tavares / g1
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PLANTIO SEM SOLO – O sistema hidropônico é uma outra forma de plantar as hortaliças, sem o uso de solo, mas com canos e a disponibilização da água direto na raiz. O tempo de produção até a colheita não muda muito, mas a sua vantagem está na sustentabilidade.
Isso porque ele usa uma solução de água e nutrientes importantes para o desenvolvimento da planta. O cultivo acontece dentro de estufas, montadas em declive. A ideia é que a água siga o seu curso, graças à gravidade.
Por fim, a solução segue para uma caixa d’água, que irá bombear o líquido novamente aos canos, formando um ciclo e reaproveitando a água.
Entenda o sistema hidropônico — Foto: Wagner Magalhães / g1
Créditos do “De onde vem o que eu como”
- Coordenação editorial: Luciana de Oliveira
- Edição e finalização: Luiz Franco
- Narração: Marih Oliveira
- Reportagem: Vivian Souza
- Roteiro: Vivian Souza e Tatiana Caldas
- Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
- Coordenação de arte: Guilherme Gomes
- Direção de arte e ilustrações: Wagner Magalhães, Luisa Blanco e Vitória Coelho
- Fotografia: Celso Tavares e Marcelo Brandt
- Motion: Vitória Coelho
- Motorista: Mauro Silva
Horta Urbana na zona leste de São Paulo — Foto: Celso Tavares / g1
Folha de couve em mercado em São Paulo — Foto: Celso Tavares / g1
Alface em supermercado em São Paulo — Foto: Celso Tavares / g1
Vista de drone da horta Martins em São Mateus (SP) — Foto: Paulo Henrique Mascarenhas
Colheita de alface em horta hidropônica em Mogi das Cruzes (SP) — Foto: Celso Tavares / g1
Beterraba colhida em horta urbana na Zona Leste de São Paulo — Foto: Celso Tavares/ g1
Uso de alho para proteção do solo em horta urbana na Zona Leste de São Paulo — Foto: Celso Tavares / g1
Plantio de cebolinha em Ibiúna (SP) — Foto: Marcelo Brandt / g1
Plantio de hortaliças em Ibiúna (SP) — Foto: Marcelo Brandt / g1
Lona e estufa usadas para controlar água no solo em plantio de hortaliças — Foto: Marcelo Brandt / g1
Mudas de coentro em plantio em Ibiúna (SP) — Foto: Marcelo Brandt / g1
Alface em plantio em horta urbana na Zona Leste de São Paulo — Foto: Celso Tavares / g1
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