A gigante americana do varejo confirmou que está fazendo cortes em sua forma de trabalho, mas não anunciou o número de desligados. Twitter e Meta também demitiram nas últimas semanas.
Trabalhadores da Amazon fizeram fila para votar em eleição sindical em 25 de março — Foto: REUTERS/Brendan McDermid
A Amazon disse nesta terça-feira (16) que está demitindo funcionários de suas divisões de dispositivos e serviços — o número não foi revelado. A notícia vem depois de rumores recentes que anunciavam cortes de cerca de 10 mil empregos, o que representa 3% de sua força de trabalho.
Recentemente, outras gigantes da tecnologia também anunciaram demissão em massa. Após formalizar a compra da plataforma, o bilionário Elon Musk cortou 50% do time do Twitter. A Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, também anunciou o corte de 11 mil pessoas na semana passada.
O executivo da divisão de dispositivos da Amazon, Dave Limp, disse que notificou os funcionários sobre os cortes na terça-feira (15).
Assim como a Meta, a Amazon culpou a desaceleração macroeconômica. “Continuamos a enfrentar um ambiente macroeconômico incomum e incerto. Diante disso, trabalhamos nos últimos meses para priorizar o que é mais importante para nossos clientes e negócios”, afirmou Limp.
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“Uma das consequências dessas decisões é que algumas funções não serão mais necessárias. É doloroso ter que dar esta notícia”, acrescentou.
Especialistas no mercado de tecnologia afirma que, no auge da pandemia — quando muitas pessoas dependiam do celular e de notebooks para estudar, trabalhar e até manter um mínimo de vida social — as empresas de tecnologia experimentaram um crescimento que não é sustentável agora.
O g1 entrou em contato com a Amazon para confirmar se houve desligamentos na unidade brasileira e aguarda retorno.
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