Ao todo, grupo reúne 496 deputados. Favorito na disputa, atual presidente da Casa conseguiu reunir siglas de diferentes posições políticas.
Partidos de diferentes posições políticas protocolaram nesta quarta-feira (1º) a formação de um bloco em apoio à reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Favorito na disputa, Lira conseguiu reunir o PT do presidente Lula e o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao todo, o bloco reúne 496 dos 513 deputados federais.
Pelas regras, as siglas teriam até às 13h para formalizar a formação na Secretaria-Geral da Mesa (SGM), que agora checa as assinaturas dos deputados para comprovar o bloco.
Separadamente, o bloco considera 20 partidos. Contudo, alguns estão reunidos em federações ou tiveram incorporações e fusões já consideradas pela Secretaria-Geral da Mesa (SGM).
São elas:
- PL (99);
- PT/PV/PCdoB (80);
- União Brasil (59);
- PP (47);
- MDB (42);
- PSD (42);
- Republicanos (41);
- PSDB/Cidadania (18);
- a incorporação Podemos/PSC (18);
- PDT (17);
- PSB (14);
- Avante (7);
- a incorporação Solidariedade/PROS, (7);
- a fusão Patriota/PTB, que passará a se chamar Mais Brasil (5).
Como a eleição é secreta, não significa que todos os parlamentares votarão em Lira, mas já sinaliza que o atual presidente da Casa pode quebrar o recorde de votação conferido a presidentes da Câmara.
Até agora, os dois presidentes que mais receberam votos foram João Paulo Cunha (PT), em 2003, e Ibsen Pinheiro (PMDB), em 1991. Ambos conquistaram 434 votos, mas eram candidatos únicos.
Cenário é favorável para Arthur Lira se reeleger como presidente da Câmara
Ficarão de fora do bloco:
- a federação PSOL/Rede, que tem 14 deputados apoiará a candidatura do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) à presidência;
- o Novo, com uma bancada de três deputados e que irá apoiar o nome de Marcel Van Hattem (Novo-RS) para presidente da Câmara.
Regimentalmente, o tamanho dos blocos e dos partidos são considerados para distribuição dos cargos.
Como Lira articulou um bloco único, com os maiores partidos, na prática serão considerados os tamanhos das bancadas eleitas no ano passado.
Além do tamanho das bancadas, os partidos podem fazer acordos entre si para definir com quais cargos cada sigla ficará.
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