Campeonato de Free Fire com times brasileiros será disputado de 25 de fevereiro a 25 de março, em meio a polêmica por escolha dos participantes pela Garena
C.O.P.A. FF — Foto: Reprodução/Twitter
A C.O.P.A. FF começará com as 18 equipes divididas em três grupos e se enfrentando em nove rodadas, aos sábados e domingos, a partir de 13 horas (no horário de Brasília). A fase classificatória irá de 25 de fevereiro a 19 de março, sendo que o primeiro dia terá rodada dupla. A final está marcada para 25 de março.
Veja os dias de jogos, com os grupos de cada dia:
- 25 de fevereiro (sábado): A e B / A e C
- 26 de fevereiro (domingo): B e C
- 4 de março (sábado): A e B
- 5 de março (domingo): A e C
- 11 de março (sábado): B e C
- 12 de março (domingo): A e B
- 18 de março (sábado): A e C
- 19 de março (domingo): B e C
Em cada um desses dias de fase classificatória serão disputadas quatro quedas, nos mapas Bermuda, Purgatório, Alpine e Nova Terra.
Dos 18 times participantes, 12 irão avançar para a final, que contará com seis quedas. Haverá pelo menos uma partida em cada um dos mapas. Os outros dois ocorrerão em mapas sorteados.
Uma novidade no sistema de pontuação é que, na C.O.P.A. FF, o primeiro abate de toda queda valerá 3 pontos, enquanto os demais contabilizarão 1 ponto.
Todos os times classificados para o dia decisivo iniciarão a final com pontuação zerada, sem qualquer ponto extra de acordo com a posição na tabela da fase classificatória, como costuma acontecer na Liga Brasileira (LBFF).
A Garena já começou a anunciar os times participantes, mas ainda não revelou os nomes de todos os 18.
Polêmica na seleção dos times
A escolha das equipes para a C.O.P.A. FF e para a nona edição da LBFF, prevista para começar em 15 de abril, tem causado polêmica nos últimos dias, porque uma lista dos escolhidos pela Garena tem circulado nos bastidores e não conta com nomes de peso da modalidade, como Los Grandes e LOUD.
Times que se inscreveram na seleção para a LBFF foram sendo avisados pela Garena da aceitação ou não deles desde a manhã de terça-feira. Houve comunicação a equipes escolhidas e recusadas, mas LOUD e Los Grandes não receberam qualquer notificação.
A Los Grandes se pronunciou por meio de nota enviada ao ge, informando não ter sido comunicada da recusa nas competições. A organização ainda disse que vem, desde agosto de 2022, tentando buscar mais informações sobre a temporada 2023 e que esperava uma “tratativa mais adequada e transparente por parte da Garena, com pelo menos uma posição dos pedidos realizados”. Também procurada pelo ge, a LOUD não se pronunciou.
LOUD e Los Grandes, duas organizações que nasceram no Free Fire, são extremamente populares e se expandiram para outras modalidades de esports. A LOUD venceu a sétima edição da LBFF, no ano passado.
LOUD e Los Grandes são também duas equipes cujos executivos reclamaram publicamente da demora da Garena em dar informações sobre a temporada 2023. A Los Grandes chegou a dar ultimato para que a desenvolvedora se manifestasse sobre o calendário, sob risco de a equipe abandonar o cenário competitivo de Free Fire para celular.
Pelo que o ge apurou, a Los Grandes vinha cobrando a Garena nos bastidores e, em reunião com representante da empresa, demonstrou descontentamento com o modelo de competitivo adotado para a temporada 2023, como 24 times participantes. Já a LOUD continuava interessada em participar da liga e a notícia de que a equipe não teria sido selecionado pegou a direção de surpresa, segundo apurado pelo ge.
Em nota enviada ao ge nessa quinta-feira, a Garena informou que a C.O.P.A. FF e a LBFF 9 terão 18 times convidados, e não mais 24, como havia sido anteriormente anunciado. A empresa disse que as equipes estão sendo divulgadas em redes sociais e não quis confirmar a lista completa de participantes.
A lista de 18 times que circula nos bastidores não conta também outros dois nomes fortes nos esports do Brasil: a FURIA, que já havia anunciado que deixaria o competitivo de Free Fire para celular, e a Team Liquid, que também decidiu não seguir com os investimentos na modalidade no Brasil.
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