Atlético-MG fará vendas de atletas para seguir orçamento; Ademir treina no CT à espera de definição

Ainda que haja a necessidade de se manter uma base no elenco para a maratona de jogos de 2023 que irá começar a partir de abril, o planejamento financeiro falou mais alto e está definido. Além de Ademir, o atacante Eduardo Sasha também tem sondagens, mas em estágio inicial.

Os dois jogadores foram pouco acionados por Eduardo Coudet neste trimestre que se finaliza. Ambos, por exemplo, sequer entraram em campo nos dois últimos jogos, contra Millonarios e Athletic. Por mais que compõem o banco de reservas e poderiam ter mais minutagem com a chegada do Brasileiro e da Copa do Brasil, são vistos como peças disponíveis para negociação, enquanto o clube se esforçou para não abrir mão de Allan.

Rubens Menin, um dos apoiadores do Galo e membro do órgão colegiado, disse ao ge que as movimentações de saída estão definidas, ainda que não tenha falado nominalmente de Ademir e Sasha.

– Tem que abaixar. Temos um planejamento financeiro que tem que baixar em um determinado valor. Isso já está definido. Tem que baixar, mesmo. Caso contrário, faltará dinheiro, e não podemos fazer bobagem.

Atualmente, a folha salarial do Atlético gira em torno de R$ 18 milhões por mês. O clube teve algumas receitas interessantes como premiação da Copa Libertadores (R$ 21 milhões) e rendas de bilheteria no torneio. Por outro lado, a arrancada na temporada costuma ser complicada, e o Galo ainda convive com o aumento dos juros da dívida onerosa, com a Selic disparada acima dos 13%.

O Atlético, como meta orçamentária, tem R$ 80 milhões de vendas e empréstimos onerosos a realizar em 2023. Se Ademir e Sasha forem vendidos, o objetivo será cumprido antes do quarto mês da temporada, uma vez que o Galo já conseguiu cerca de R$ 60 milhões. A ida de Ademir ao Bahia (ainda não oficial) será por US$ 2,5 milhões (R$ 13 milhões). Sasha está na mira de São Paulo e RB Bragantino.