Petista participa da posse da ex-presidente Dilma Rousseff à frente do banco dos Brics. Em Pequim, ele terá reunião com presidente chinês Xi Jinping.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou nesta quarta-feira (12) a Xangai, primeira parada de sua visita à China. O avião de Lula pousou no aeroporto da cidade por volta das 22h30 desta quarta, no horário local, 11h30 no horário de Brasília.
No desembarque, a comitiva do petista, que inclui o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi recebida pela ex-presidente Dilma Rousseff (foto abaixo).
Dilma Rousseff recebe presidente Lula e comitiva durante visita a Xangai, na China — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Em Xangai, Lula participa da posse de Dilma Rousseff como presidente do banco do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A solenidade está marcada para quinta-feira (13).
Na sequência, Lula irá a Pequim para um encontro com o presidente da China, Xi Jinping, na sexta-feira (14). O petista também terá encontros com lideranças políticas e empresários. Na volta fará uma parada nos Emirados Árabes Unidos.
Presidente Lula e comitiva desembarcam em Xangai, durante viagem à China — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
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Na Ásia, Lula tratará principalmente da relação comercial com a China, maior parceiro de negócios do Brasil, mas também da guerra entre Rússia e Ucrânia e de questões de governança global.
Inicialmente, a visita do petista ao país asiático seria no fim de março, mas Lula foi diagnosticado com uma pneumonia e, por orientação médica, remarcou a viagem.
Convidado para a visita pelo presidente chinês, Xi Jinping, Lula tem uma pauta bem definida: defender as relações já construídas com o maior parceiro comercial do Brasil e, eventualmente, ampliar a lista de produtos brasileiros para venda no gigante asiático.
Ao mesmo tempo, o presidente busca a consolidação da estratégia da política externa do governo. Ao vencer as eleições, no discurso da vitória, Lula dedicou grande parte do tempo para falar das relações internacionais e que uma de suas prioridades seria “recolocar o Brasil no mundo”.
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